segunda-feira, 27 de maio de 2019

A RTP 2, recomendou ...

SINOPSE
Um ladrão estava muito compenetrado, com toda a sua energia canalizada numa fechadura, alheio a qualquer outra coisa. Um homem puro ficou a contemplar o ladrão, observando que este se encontrava num estado invejável de concentração.
- Amigo ladrão - disse o homem puro -, gostaria que fosses meu mestre.
- Teu mestre? - respondeu verdadeiramente perplexo o ladrão. - De que posso eu, um miserável ladrão insignificante, ser mestre?
- Da concentração. Nomeio-te meu mestre. Em troca serei teu mestre.
- De quê?
- Da pureza. Se ambos conseguirmos adquirir estas duas jóias, a pureza e a concentração, o que poderemos temer?
 

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Coisas dos sono...

O poeta e escritor José Gomes Ferreira descreve várias insónias no seu diário, de forma crua ou irónica:
“Uma noite terrível sem dormir-enervadíssimo.
Porquê?
A pensar”
30 de setembro de 1969
“Noite de insónia?
(Dormi como um porco)”
7 de Novembro de 1969

Da revista online, iSleep, também no FB

sábado, 18 de maio de 2019

Uma guerra ...


à qual não podemos dar tréguas.

As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.
Chico Buarque

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Oboé de Gabriel


Dia V , 8 de Maio de 1945


 
 


Assinalam-se hoje 74 anos sobre o Dia da Vitória na Europa, a data formal da rendição da Alemanha nazi, que marcou o fim da II Guerra Mundial no continente europeu. Nesse dia 8 de maio de 1945 milhões de pessoas acreditaram que o espectro do fascismo estava definitivamente afastado da Europa. Mas o fantasma nunca deixou de pairar. E hoje, o “velho demónio” ganha força. Assistimos à ascensão do populismo, ao regresso do ódio, ao reforço dos nacionalismos e ao crescimento das pulsões autoritárias em vários países europeus.

Entre os 28 estados-membros da União Europeia, só seis – Portugal, Luxemburgo, Malta, Irlanda, Reino Unido e Roménia – não têm a extrema-direita representada nos parlamentos nacionais. Sozinhos ou em coligação, os partidos ultra-nacionalistas conseguiram mesmo subir ao poder em nove países europeus (Polónia, Hungria, República Checa, Itália, Áustria, Finlândia, Letónia, Eslováquia e Bulgária).

O crescimento da extrema-direita vai refletir-se inevitavelmente nas próximas eleições europeias de 26 de maio. Serão "as mais importantes da história da UE", vaticinou Steve Bannon, antigo estratega de Trump, mentor de Bolsonaro e ideólogo da nova extrema-direita um pouco por todo o mundo, que montou um "quartel general" na Europa para impulsionar uma aliança dos vários partidos ultranacionalistas europeus. O objetivo está traçado: conseguir que a extrema-direita alcance pelo menos 30% dos lugares no Parlamento Europeu (PE). A meta é assustadora, mas não é irrealista. Segundo uma projeção divulgada no mês passado em Bruxelas, a aliança destes partidos pode mesmo tornar-se a terceira força política em Estrasburgo.

“Entrámos noutra conceção do tempo. É a primeira vez que temos um tempo sem esperança, e isso é mortal”, resumiu segunda-feira à noite o filósofo francês Bernard-Henri Lévy (BHL), que apresentou, em Lisboa, o monólogo teatral Looking for Europe. No texto, adaptado a cada um dos 20 países onde levará a peça nas próximas semanas, BHL elogiou o exemplo de Portugal, um "oásis de tranquilidade política" por enquanto “poupado ao populismo” que ameaça o continente. Mas não deixou de fazer referência a André Ventura, do recém-formado Basta!. "Por enquanto não representa nada, mas há dois anos o (partido de extrema-direita espanhol) Vox também não era nada”, avisou.


Lido no Expresso Curto de hoje .

quarta-feira, 1 de maio de 2019

1º de Maio

Tempo de mudança... 
A alegria interior do 1º de Maio .
A lembrança sombria de não ter vivido o 1º de Maio de 1974 como todos os portugueses. 
As sombras da vida.