Hoje partilho aqui convosco, neste dia que se propôs ser o da MULHER, mulheres da minha vida.
A minha mãe opinando o bordado e a tia Arminda , de braço ao peito, que está agora dependente de nós e que no dia 5 fez 85 anos.
É das mulheres mais festejadas que conheço.
Não casou, não tem filhos, mas sobrinhos como filhos, reune ou é solicitada a reunir amiúde com os seus alunos (as) de um ex colégio situado na Beira Alta, onde foi diretora e a "terrível" professora de fìsica-química, mas a amiga , confidente e responsável por jovens cujos pais os deixaram à sua responsabilidade e muitas vezes, a maioria emigrados, logo daí o afeto.
No dia 5, num belo restaurante entre Coimbra e Figueira, lá se juntaram mais de 50 pessoas para a festejar.
E, estar com as minhas "velhinhas" é sempre viver num espaço de memória , risada e relembrar de estórias... E, desta vez, fica a dica de algumas que contarei quando relembrámos o Professor Dr. Elísio de Moura (aqui), o maior cientista da sua época na área da Psiquiatria, que vivia em Coimbra e que tive ainda o prazer de conhecer. Morreu em 1977, um mês antes de fazer 100 anos e... só bebia água quente... Brincam, dizendo que daí advem a sua longevidade...
Lá está ainda a sua Casa da Infância das Meninas Desvalidas à qual se dedicou toda a vida e que é sempre lembrada , para mim, na altura da Queima das Fitas, quando se faz o peditório para a Instituição, vendendo pequenas pastas com fitas.