O tempo está quente, de praia, quem sabe, para quem está perto ou faz por ir.
Nós por cá, nem sempre bem...
Ausente de visitas aos meus blogues de eleição aos amigos de há muito. Há sempre razões.
Mas o bom filho à casa volta um destes dias.
Bom fim de semana...
Pintura de Martial Raysse, 1964
sexta-feira, 9 de março de 2012
9 de Março
Gosto muito desta revista brasileira, BRAVO !, das quais tenho uma boa coleção.
Desde os conteúdos à qualidade gráfica, há todas a s razões para ser gostada.
No nº de fevereiro, gostei de ler a entrevista feita a FHC, onde fala da sua mulher Ruth, a quem agora foi feita uma homenagem pelo seu legado académico, atuação política e a vida doméstica da antropóloga, que tem ensaios reunidos em livro.
Uma mulher, que aparentemente, viveu em segundo plano "por se sentir intelectualmente insegura" e de baixa autoestima pessoal.
BRAVO! - Entretanto, não gostava que a chamassem de 1ª dama.
FHC - Ruth, na verdade, refutava o conceito muito norte-americano de que a primeira -dama ocupa um cargo. "Não, quem ocupa um cargo é o presidente da República", argumentava. "Ele, sim, tem a obrigação prevista pela lei. A primeira-dama precisa apenas de se manter autónoma e desempenhar os papéis que julga adequados. Cada uma deve agir melhor sem tarefas definidas."
BRAVO! - Insegurança? Não dava a menor impressão?
FHC- De fato : Os inseguros costumam parecer afirmativos. No fundo, Ruth ignorava o própio valor. Não possuia uma autoestima muito elevada. A minha sempre se revelou maior. Tanto que, em casa, meus filhos brincam: "Pai, você precisa fazer uma liposapiração no ego!"
Bom ... e isto veio a talhe de foice pois desconhecia a personalidade de Ruth Cardoso.
E lembro-me sempre de mulheres a quem foi pedido ou contornda a fórmula de ficarem em segundo plano... pois também ficariam na história. E, às vezes assim é...
Desde os conteúdos à qualidade gráfica, há todas a s razões para ser gostada.
No nº de fevereiro, gostei de ler a entrevista feita a FHC, onde fala da sua mulher Ruth, a quem agora foi feita uma homenagem pelo seu legado académico, atuação política e a vida doméstica da antropóloga, que tem ensaios reunidos em livro.
Uma mulher, que aparentemente, viveu em segundo plano "por se sentir intelectualmente insegura" e de baixa autoestima pessoal.
BRAVO! - Entretanto, não gostava que a chamassem de 1ª dama.
FHC - Ruth, na verdade, refutava o conceito muito norte-americano de que a primeira -dama ocupa um cargo. "Não, quem ocupa um cargo é o presidente da República", argumentava. "Ele, sim, tem a obrigação prevista pela lei. A primeira-dama precisa apenas de se manter autónoma e desempenhar os papéis que julga adequados. Cada uma deve agir melhor sem tarefas definidas."
BRAVO! - Insegurança? Não dava a menor impressão?
FHC- De fato : Os inseguros costumam parecer afirmativos. No fundo, Ruth ignorava o própio valor. Não possuia uma autoestima muito elevada. A minha sempre se revelou maior. Tanto que, em casa, meus filhos brincam: "Pai, você precisa fazer uma liposapiração no ego!"
Bom ... e isto veio a talhe de foice pois desconhecia a personalidade de Ruth Cardoso.
E lembro-me sempre de mulheres a quem foi pedido ou contornda a fórmula de ficarem em segundo plano... pois também ficariam na história. E, às vezes assim é...
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