O marinheiro recebe uma carta
que andou milhares de verstás.
A mulher diz-lhe
que na casa que é dos dois
lá longe por trás dos rochedos
se sente muito feliz.
E na carta este sente
em portos de nomes intraduzíveis
pelos longos mares dos meses
convence o saudoso marinheiro
de que a sua viagem sem fim
está a acabar.
Poema de, Jonh Berger
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