"...E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
mesmo quando é uma explosão
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina."
Poema de João Cabral de Melo e Neto
Pintura de Menez, 1987
2 comentários:
Enquanto houver Poetas, há esperança!
OLá querida Ana,
Um poema que n conhecia!
Como é bom sentir a explosão desse espectáculo que é a vida!
Beijos,
Manú
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