Mãe, mãezinha, o que é declamar? Deixa ver se eu se te sei explicar: é assim alguém ler um poema com tanto sentimento, que parece que estás a ver um filme, entendes? E o que é o vento suão? É um vento agreste que aparece de vez em quando na região de Portalegre E porque é que esfarela os ossos? O que é isso?
E foi mais ou menos assim que me "encontrei" com Villaret...depois com o Telmo de Frei Luis de Sousa que me causava pesadelos não fosse um dia aparecer alguém (ninguém) que fizesse com que o meu pai não pudesse ser meu pai e a minha mãe, minha mãe...Era tão pequenina.
Há muita gente que acha a poesia uma seca, mas também ainda há gente que só a conhece através da memória de Villaret. "Tão antes" das novas e modernas tecnologias,a sua arte e a sua voz chegaram aos mais simples, aos mais rurais...e adoçou-lhes a inteligência e o coração. Como? Verdade e simplicidade.
Haverá outra forma de chegar ao coração de um povo???
ERA UMA VEZ... agradável conversa... e... veio-me á memórai que não foi com Villaret que cheguei à poesia... achava-o um chato que me estragava as matinés de domingo, no café lá da terra,e, não me deixava ver os desenhos animados... Esse veio mais tarde, no tempo certo. A poesia chegou-me pela minha mãe que me obrigaava a decorar os poemas de Augusto Gil. E tudo ao som do vento do mar no Norte...
Depois veio o Frei Luís de Sousa...e eu sempre no papel de Maria. Daí o prazer da declamação, da voz que era maviosa e que estraguei a ensinar e ler, contar est´rias e a ler poesia ás minhas múltiplas crianças. Essas, fazem parte do POVO, e concerteza que se deixam encantar. Como eu gostava que elas soubessem da existência deste MAR... Sempre, anamar :))
4 comentários:
Tocam os sinos na torre da igreja...
É a segunda vez que vejo hoje este poema na net. Acho que nunca o tinha visto por aqui...
Abraço.
Mãe, mãezinha, o que é declamar?
Deixa ver se eu se te sei explicar: é assim alguém ler um poema com tanto sentimento, que parece que estás a ver um filme, entendes?
E o que é o vento suão?
É um vento agreste que aparece de vez em quando na região de Portalegre
E porque é que esfarela os ossos? O que é isso?
E foi mais ou menos assim que me "encontrei" com Villaret...depois com o Telmo de Frei Luis de Sousa que me causava pesadelos não fosse um dia aparecer alguém (ninguém) que fizesse com que o meu pai não pudesse ser meu pai e a minha mãe, minha mãe...Era tão pequenina.
Há muita gente que acha a poesia uma seca, mas também ainda há gente que só a conhece através da memória de Villaret.
"Tão antes" das novas e modernas tecnologias,a sua arte e a sua voz chegaram aos mais simples, aos mais rurais...e adoçou-lhes a inteligência e o coração.
Como?
Verdade e simplicidade.
Haverá outra forma de chegar ao coração de um povo???
ERA UMA VEZ...
agradável conversa...
e... veio-me á memórai que não foi com Villaret que cheguei à poesia... achava-o um chato que me estragava as matinés de domingo, no café lá da terra,e, não me deixava ver os desenhos animados...
Esse veio mais tarde, no tempo certo.
A poesia chegou-me pela minha mãe que me obrigaava a decorar os poemas de Augusto Gil. E tudo ao som do vento do mar no Norte...
Depois veio o Frei Luís de Sousa...e eu sempre no papel de Maria. Daí o prazer da declamação, da voz que era maviosa e que estraguei a ensinar e ler, contar est´rias e a ler poesia ás minhas múltiplas crianças.
Essas, fazem parte do POVO, e concerteza que se deixam encantar.
Como eu gostava que elas soubessem da existência deste MAR...
Sempre,
anamar :))
Que bom navegar nestas águas.
Mesmo que elas não saibam...a semente ficou lá, acredite.
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