" Contra o capital perverso": o enunciado geral da luta de classes
Vive pobre o pobre op'rário
Que trabalha , noite e dia...
Vive rico o usurário
No seio da Burguesia!
Eis o contraste fatal,
Do nascer a subtileza:
D'um lado, o berço - Pobreza
D'outro o berço Capital.
D'um lado o esforço animal
Do infeliz proletário;
E de outro argentário
P'ra quem a vida é rendosa!
Porque enquanto o rico goza
Vive pobre, o pobre op'rário
(...)
De Avelino de Sousa, O Fado e os seus Censores
in, O Fado na República, Exposição na Sociedade de Belas Artes, 2010
"FADO 1910"
3 comentários:
E já cá canta como Património Mundial!
Esse é o fado que nós tentamos alterar...
Abracinhos
Tanto tempo depois, o Fado ainda não se (nos) libertou das grilhetas
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