"Há umas quantas caixinhas onde cabemos – tímidos e extrovertidos, utópicos e gélidos, frágeis, racionais, apaixonados, pervertidos e todos os que nos ocorrerem. O pior de todos os cubiculos é o dos fortes que, por dentro, são frágeis. Ajudam, aconselham, estão sempre disponíveis para os outros e a ninguém ocorre que lhes possa também faltar o ar. Regra geral, acabam esgotados. E mais sozinhos do que imaginamos. Por isso, quando conheço um anjo na terra, abraço-o forte – porque não é um anjo mas apenas um de nós. Alguém a quem falta o que nos falta."
*(não sei porque ficaram estas linhas no texto. Mas lê-se bem. As minhas "escusas")
O Luís Osório tem destas coisas.... Escreve , a maior parte das vezes, o que temos necessidade de ouvir, de exprimir estados de alma, que, ao que parece, são mais comuns do que se imagina.
Sobre isso já falámos... Por isso me aproprio das suas palavras com o gosto do autor.
*Foto tirada na praia da Figueira e cuja memória não alcanço... Talvez ainda fosse um anjo... daqueles de "guarda"... , em meados do séc. XX.
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