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primo meu (que nesse ano, também estava em casa do meu tio), circulava pelo casino todo, impante de importância. fazendo olhos de carneiro mal morto às «borboletas»do bar, que eram caras como o diabo. E tive mesmo um arranjo com uma delas, que me chamava seu «filho» ( o que me irritava) e me levava para o quarto dela.
Leio SINAIS DE FOGO de Jorge de Sena. Há um entusiasmo natural da minha parte pelo que ele viveu nos anos 30/40 e o que eu vivi , sendo eu figueirense, nos anos 60 /70
coisas há que não foram muito diferentes...
Revivo o meu passado e o de amigos(as) que passaram durante anos férias na Figueira, Rainha das Praias de Portugal e as estórias de "namoridos" dos rapazes com espanholas e as serviçais de hotelaria e domésticas que acompanhavam os seus "patrões" para as lides estivais... Mas , cada um na sua lide, claro está...
Excerto da pág, 62 do livro, Sinais de Fogo
Fotografias da Figueira, casino, Sala de Jogo e Salão Nobre e uma fotografia que deve ser do princípio do séc.XX
4 comentários:
Não sou Jorge mas um dia destes entro em cena e faço também uns comentários às minhas pequenas estadias na praia da claridade...
O enriquecimento do texto de Sena com as fotos que Ana Costa escolheu, fez-me lembrar os antigos mss., laboriosamente copiados pelos frades beneditinos que assim salvaram os tesouros culturais da Antiguidade Greco-latina. Tal como nesses textos as iluminuras, estas fotos enchem de luz as palavras de Sena. Bem hajas, Ana! E parabéns!
Gentileza do Jaime...
Mas também não desgosto...rrss
Obrigada pela visita.
Ana
Virita,
bem aparecida sejas..
Vamos lá a passar a papel as "cenas "que viveste na minha terrinha.
Beijoca
Ana
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