terça-feira, 2 de julho de 2013
Erros meus doces virtudes...
Erros Meus a que Chamarei Virtude
Erros meus a que chamarei virtude,
Por bem vos quero, e morro despedido
Sem amor, sem saúde, o chão perdido,
Erros meus a que chamarei virtude.
A terra cultivei, amargo e rude,
No sonho de melhor a ter servido;
Para ilusão de um palmo de comprido,
A terra cultivei, amargo e rude.
E o amor? A saúde? Eis os dois Lagos
Onde os olhos me ficam debruçados
— Azul e roxo, rasos de água os Lagos.
Mas direis, erros meus, ainda amores?
— São bonitos os dias acabados
Quando ao poente o Sol desfolha flores.
Afonso Duarte, in "Sibila
Viagem de comboio, direção, Coimbra. Campos de arroz, e ao longe Ereira, Montemor-o-Velho. terra natal do poeta Afonso Duarte.
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3 comentários:
Gostei das tuas fotos em viagem!
E gosto muito da nova foto do blog:))))
Abracinhos
A foto foi tirada na Islândia.
Esta viagem é sempre uma provocação pelas mutações sazonais.
Abracinho forte. :))
E há lá viagens como as de comboio?!
Abraço
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