Exausta de amar me reclino
no amparo desse abraço feito tempo
olhando as horas que galgam líquidas
por sobre as pedras da vida
escondo-me no regaço do tempo passado
choro a forma como ele me enlaça me abraça
exausta de amar recuo e me redimo
dessa pressa com que treslouca corri
sem parar por um momento persegui
estrelas cadentes astros brilhantes
luas vermelhas sonhos ardentes
sem vacilar me entreguei
sem temer mergulhei
sem vergonha tomei
sem contar perdi
a conta ao que vivi
ib (Isabel Bento), boa amiga, in FB
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