Poema da Lavadeira
Lava, lava, lavadeira,
Com a alma, com a mão.
Água canta na torneira
Sua líquida canção.
Lava, lava, lavadeira,
Sem descanso, sem razão.
Sua história verdadeira
Escreve-se com sabão.
Água canta na torneira
Sua líquida canção,
Lava, lava, lavadeira,
Com a alma, com a mão.
A manhã é transparente,
Brilha o sol com seu calor.
Tanto sonho de repente
Misturado com suor.
Lava, lava, lavadeira,
Sua roupa-ganha-pão,
Você tem a vida inteira,
Pra cumprir sua missão.
Cícero Alvernaz
Poema tirado do blogue ATRIUM MEMÓRIA, ASSOCIAÇÃO CULTURAL.
2 comentários:
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~ Lavadouros abençoados!
~ Muito interessante, Ana.
~~~ Abraço amigo. ~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Que lindo lavadouro!!
Cheguei a ir lavar num outro assim... em miúda, por graça...
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