terça-feira, 22 de março de 2016

Bruxelas, Bruxelles, Brussels



estação de metro de Mealbbek, entre 2001 e 2005, a minha estação
Bruxelas, onde fui feliz. 
Bruxelas, cidade cosmopolita apesar da falta de sol, da chuva e do frio. Mas eu até desses elementos gostava, pois onde quer que eu entrasse havia calor e na minha casa, de paredes amarelas, eu sentia que elas  faziam as vezes do Sol , pois tinha para mim que o Sol estava onde eu quisesse. 
Bruxelas, onde se andava na rua até tarde mesmo com as adversidades atmosféricas.
Bruxelas, encontro de senhores da morte.
Bruxelas, onde o seu cosmopolitismo e cultura permitem que tantos se aguentem a trabalhar e a viver em solidão.
Zavaten, aeroporto, eu adorava-o. Era daí que partia para mitigar as saudades em Portugal e regressava para o meu canto de afeto e trabalho. 
Dava aulas nas escolas belgas. Língua e Cultura Portuguesa. Estava bem perto do meu povo.
Por isso, eu hoje estou de luto , pelos que morreram, pelos que sofrem.
Para cada um deles, uma frésia.


2 comentários:

Mar Arável disse...

...e nós ao longe aqui tão perto

O Puma disse...

Há flores no chão