Por acasos de leitura,encontrei, faz dias, umas quantas plumas de pássaro que desconhece fronteiras. O pássaro esteve há sete anos entre nós. Não chegou a ser o Maiakovski que provavelmente alguém esperava que ele afivelasse, mas alguns entusiastas tocaram-lhe como se o pássaro fosse uma peregrina relíquia do grande poeta soviético. Não era , não podia ser, como rapidamente se viu.
Falo de Evuchenko, quer dizer, de um certo jeito de contrabandear a pacotilha da poesia à sombra de um grave conceito político, o da coexistência pacífica .
Plumas de 1967:
« A poesia é como um pássaro: desconhece fronteiras»
Alexandre O´Neill, do livro JÁ CÁ NÃO ESTÁ QUEM FALOU
2 comentários:
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Um excerto muito interessante...
Concordo com o conceito de poesia,
quem não aprecia Schakespeare ou
Pablo Neruda, por exemplo?
Beijinhos, Ana.
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Poesia somos todos nós
os pássaros
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