AO ROSTO VULGAR DOS DIAS
Monstros e homens lado a lado,
Não à margem, mas na própria vida.
Não à margem, mas na própria vida.
Absurdos monstros que circulam
Quase honestamente.
Quase honestamente.
Homens atormentados, divididos, fracos.
Homens fortes, unidos, temperados.
Homens fortes, unidos, temperados.
Ao rosto vulgar dos dias,
À vida cada vez mais corrente,
As imagens regressam já experimentadas,
Quotidianas, razoáveis, surpreendentes.
À vida cada vez mais corrente,
As imagens regressam já experimentadas,
Quotidianas, razoáveis, surpreendentes.
Imaginar, primeiro é ver.
Imaginar, é conhecer, portanto agir.
Imaginar, é conhecer, portanto agir.
Alexandre O`Neill, No reino da Dinamarca
Pintura de artista japonês
1 comentário:
Grande poema, perfeitamente adequado aos dias hostis e desgovernados que vivemos...
abracinhos
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