Livro maravilhoso que abandonei há dois dias mas do qual ainda não saí.
Em contradição, Kagge procura o silêncio e questiona o ruído nos nossos dias, de uma forma filosófica mas transparente .
Um doce prazer que me provocou o autor e suas experiências .
Do ruído e do silêncio , vivo-os de forma empírica, mas felizmente já posso escolher o que mais prazer me dá. O silêncio. Ao ruído, vou lá de vez em quando. O ruído suportável , claro.
Do ruído e do silêncio , vivo-os de forma empírica, mas felizmente já posso escolher o que mais prazer me dá. O silêncio. Ao ruído, vou lá de vez em quando. O ruído suportável , claro.
Há belas metáforas para a beleza do silêncio mas também para o silêncio no horror. O silêncio profundo em que se cai em frente da obra de arte de Munch, "O Grito".
Kagge, quis sentir o silencio total, e por isso mesmo tornou-se no primeiro explorador a subir o PóloSul, Pólo Norte e Pico do Everest.
Mais tarde , não o vivenciou, mas esteve atento a uma performancista que explorava o silêncio em instalações no MOMA . Um dia, esta encerrou-se por horas ou dias, não lembro, num quarto à prova de qualquer som . O silêncio não existia . O pulsar do sangue nas suas veias fazia barulho.
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