Nestes dias de confinamento vou fazendo ajustes aos meus paneis de observação aos quais lhes chamaria paredes.
Sempre fui dada a mudanças na casa a maioria já impossíveis... Nas paredes, de todo. Uma pequena coleçcão de quadros de estimação que os vejo quase sempre na mesma perspectiva ou no mesmo sofá.
Bom, um acrescente de cadeira de conforto no lado oposto fez-me passar a ver de frente quadros para os quais estava de costas.
Com o olhar mais fixo em formas e pensando não sei em quê , veio-me à memória, através destas duas imagens que vos deixo, o desenho à vista que tínhamos que fazer na 4ª classe para admissão ao liceu ou escolas profissionais . Um horror. Inábil . Nunca consegui perceber aquela técnica do lápis na vertical penso que para avaliar o tamanho. Seria ?
Vou retomar o treino, da mesma forma que a semana passada dei comigo a rever os números fraccionários, tão complexos como o lápis...
Há tempo para tudo, meus amigos, desde que haja curiosidade, mesmo a adormecida.
Passem o melhor possível dentro desta tragédia que há-de passar.
Quanta esperança há em mim pelo que vejo à minha volta neste país tão pequeno que tão bem se sabe pôr à altura em momentos imperativos.
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