sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Bom Ano de 2021. Eu, entrei a rir....

quando disseram a Alice que nos dias de hoje quanto maior a distância maior o amor ela julgou estar do lado errado do espelho ... Alice adorava fazer de conta e, sempre que ficava diante do espelho construia um mundo onde a sua vidaera o contrãrio desta: onde a frustração dava lugar à satisfação, as tristezas se tornavam alegrias(o que era bom,pois a sua bagagem tinha mais lágrimas que sorrissos), onde o mundo era um lugar bonito e a humanidade um orgulho para a entidade criadora. Alice! Alice! Onde estás? O chamamento fê-la entrar em transe. As ideias esboroaram-se e, por momentos, sentiu a imagem do mundo para lã do espelhotransformar-se numa névoa branca. Abanou a cabeça. Retirou o chapéu e pendurou-onum dos cabides do pequeno compartimento. Aqui!, gritou ela. Aqui estás! Que fazes? Estou a experimentar um chapéu. Mas não sei se gosto de me ver com ele... Pareço aquela velha do anúncio, .... Lucas? Nunca pensaste como seria bom se o mundo não fosse o que è, mas o seu simétrico? Se toda a maldade fosse bondade; se onde há fome, houvesse fartura; se onde uma mãe chora de tristeza a morte de um filho, a criança estivesse a nascer e as lágrimas fossem de alegria ?Já pensaste nisso? Se ao olharmos o fim estivéssemos a olhar o princípio? Excertos de um livro maravilhoso que me foi oferecido pelo Natal, de um escriva figueirense, como eu. Todas a s histõrias infantis estâo aqui ao contrãrio. O blogger anda doido e não me deixa fazer as coisas como deve de ser. Aceitem, por favor, como está. Ultrapassa-me.

1 comentário:

Majo Dutra disse...

Que coisa boa!
Quando era adolescente imaginava sempre finais felizes,
para os livros que lia, mas não lia livros 'cor de rosa'...

Ainda bem que te riste... Beijinho
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