para a sua noite.
Enquanto Diego Rivera está no centro da barafunda da sua vida mundana, Frida tem de se limitar a construir incansavelmente o seu alfabeto imaginário:
«Verde: luz tépida e boa.
«Roxo avermelhado: Tlapalli asteca. Sangue seco de figo-da-barbaria. O mais velho, o mais vivo.
«Café: cor de mole, de folha que cai. Terra.
«Amarelo: loucura, doença, medo. Parte do sol e da alegria.
«Azul-cobalto: eletricidade, pureza. Amor.
«Negro: nada é absolutamente negro.
«Folha verde: ainda mais louca, o mistério. Todos os fantasmas estão vestidos de roupas com esta cor... em todo o caso, as suas roupas interiores.
«Verde-escuro: cor de mas augúrios e de bons negócios.
«Azul-marinho: distância. A ternura e às vezes de um azul assim.
«Magenta: sangue? Quem sabe?»(1)
(1). Diário de Frida Kahlo
«Diego, começo
Diego, construtor
Diego, minha criança
Diego, meu noivo
Diego, pintor
Diego, meu amante
Diego, meu marido
Diego, meu amigo
Diego, minha mãe
Diego, meu pai
Diego, eu
Diego, universo
Diversidade na unidade
Mas por que é que eu digo Meu Diego?
Ele nunca será meu. Ele só pertence a si próprio.»
Excerto do livro DIEGO E fRIDA
De, J.M.G. Le Clézio
Relógio d' Água
5 comentários:
Vi há uns 5/6 anos a sua exposição retrospectiva no CCB e fiquei maravilhado.
Beijos,
mfc, o maais carinhisamente, Manuel,
também vi tudo o que passou por Lx sobre Frida. A última foi a de fotografia no Museu da CIdade.
Beijoca
Mulher fantástica! De uma postura e força enormes.
Também vi a exposição de fotografia no Museu da Cidade.
Obrigado por aqui a ter lembrado.
Ela não era surrealista. Ela era simplesmente Frida.
Abraço
Manel, (mfc)
desculpa a "comida" de letras...
Confio na força dos meus dedos no teclado, não releio, e , depois falho como um DKV Júnior...
:))
Bjs
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