O "bruá" é imenso, mas...
Já Eugénio de Andrade glorificava o fascínio do silêncio em "Obscuro Domínio":
"Quando a ternura/parece já do seu ofício fatigada,//e o sono, a mais incerta barca,/inda demora,//quando azuis irrompem/os teus olhos//e procuram/nos meus navegação segura,//é que eu te falo das palavras/desamparadas e desertas,//pelo silêncio fascinadas".
in, Expresso Díário
5 comentários:
Belíssimo.... sem mais palavras!!!!
Um beijinho Anamar
Bia. <-)))<
Belíssimo.... sem mais palavras!!!!
Um beijinho Anamar
Bia. <-)))<
Muita dificuldade em ler poemas cm os versos separados por traços. Somos mesmo animais de hábitos - nada a fazer. Mas a imagem é bela e... muito sugestiva. De facto o "bruá" é imenso mas acaba tudo por ficar na mesma...
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«... ...
~ quando azuis inrrompem
~ oa teua olhos
~ e procuram
~ nos meus navegação segura,
... ... »
~ Dá a impressão que em «Obscuro Domínio»
nem só as palavras andavam fascinadas por
uns olhos azuis...
~ Um poema muito belo.
~~~ Ótimo fim de semana, Ana. Beijinho.
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~~Ps~~
~ Se houver erros, desculpa.
~ Estou com muitas dificuldades,
porque parti os óculos. (Novamente!!)
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