sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O "bruá" é imenso, mas...


 Já Eugénio de Andrade glorificava o fascínio do silêncio em "Obscuro Domínio": 

"Quando a ternura/parece já do seu ofício fatigada,//e o sono, a mais incerta barca,/inda demora,//quando azuis irrompem/os teus olhos//e procuram/nos meus navegação segura,//é que eu te falo das palavras/desamparadas e desertas,//pelo silêncio fascinadas".

in, Expresso Díário

5 comentários:

Beatriz disse...

Belíssimo.... sem mais palavras!!!!

Um beijinho Anamar

Bia. <-)))<

Beatriz disse...

Belíssimo.... sem mais palavras!!!!

Um beijinho Anamar

Bia. <-)))<

Graça Sampaio disse...

Muita dificuldade em ler poemas cm os versos separados por traços. Somos mesmo animais de hábitos - nada a fazer. Mas a imagem é bela e... muito sugestiva. De facto o "bruá" é imenso mas acaba tudo por ficar na mesma...

Majo disse...

~~~
«... ...
~ quando azuis inrrompem
~ oa teua olhos

~ e procuram
~ nos meus navegação segura,

... ... »

~ Dá a impressão que em «Obscuro Domínio»
nem só as palavras andavam fascinadas por
uns olhos azuis...
~ Um poema muito belo.


~~~ Ótimo fim de semana, Ana. Beijinho.
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Majo disse...

~~Ps~~
~ Se houver erros, desculpa.
~ Estou com muitas dificuldades,
porque parti os óculos. (Novamente!!)
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