
Eu coleccionava-os, mas uma mãe mais aflita pediu-mos emprestados… e perdi-os!
E agora vamos a ELE!
- Cada um de nós vive a sua infância com maior ou menor emoção, com ternura ou decepção lamentativa.
- Cada um de nós tem uma motivação particular para se interessar pelas crianças.
- Cada um de nós adere, de acordo com as vivências do passado, a uma ideologia colectiva de interesse pela pessoa e pela personagem da criança.
- Os adultos podem desprezar, detestar, amar, ou venerar a criança, mas a nenhum adulto a criança pode ser indiferente nem á própria infância nem à infância dos outros.
- Cada um de nós vive com a sua própria experiência infantil.
- Cada um de nós aprendeu a guardar para si certas emoções, decepções e humilhações.
- Cada pessoa guarda um segredo.
- O segredo do homem é a própria infância.
Art.in Jornal da Educação, em Fevereiro 1981