segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Hoje - SHI Poetry


"Estes são tempos em que a poesia está a desaparecer.
Alguns lamentam tal perda e outros alegam, "A poesia merece morrer". Independentemente disso, as pessoas continuam a ler e a escrever poesia. O que significa então escrever poesia quando as perspectivas de futuro parecem sombrias?", comenta o realizador sul coreano Lee Chang-Dong


Mija vive com o seu neto, numa pequena cidade dos subúrbios localizdos ao longo do rio Han. Ela é uma mulher vaidosa, que gosta de usar chapéus e roupas que estão na moda, mas tem também uma personalidade imprevisível e uma mente inquisitiva. O acaso leva-a a frequentr um curso de poesia e pela primeira vez é desafiada a escrever um poema. A sua busca por inspiração poética começa com a observação do quotidiano, que ela nunca tinha notado de uma forma intencional com o fim de nele descobrir o belo. Mas de repente, é confrontada com a realidade nua e crua, muito além da sua imaginação, ela apercebe-se que a vida não é tão bela como supunha... Entretanto surge o Alzheimer...
Carl Larsson, 1853-1919, Leitura de Jardim


O passado
é barro
como o futuro

O presente
é água
como a morte


(Adília Lopes, 1960)
Poesia Reunida (1987-2007)