
INTRODUÇÃO
A água é insondável
Quando a dureza do céu abraça todo
O astro;
A terra procura o repouso,
na mais alta das montanhas;
energia que se sobrepõe à doçura
dos lagos e dos rios.
Pensamos a serenidade assim
aquosa e feminina;
e a tempestade, que desperta,
cobre-se de vento e de um ardor que penetra
a fundura antiga dos vulcões.
Nada parece inacessível ao homem sem fadiga:
O céu, a terra, a criação e os modos de tudo isso ser:
Jogo, cálculo ou destino.
Poema de MANUEL AFONSO COSTA
A água é insondável
Quando a dureza do céu abraça todo
O astro;
A terra procura o repouso,
na mais alta das montanhas;
energia que se sobrepõe à doçura
dos lagos e dos rios.
Pensamos a serenidade assim
aquosa e feminina;
e a tempestade, que desperta,
cobre-se de vento e de um ardor que penetra
a fundura antiga dos vulcões.
Nada parece inacessível ao homem sem fadiga:
O céu, a terra, a criação e os modos de tudo isso ser:
Jogo, cálculo ou destino.
Poema de MANUEL AFONSO COSTA
Pintura de Arshille Gorky, 1944