O HOMEM DE ABRIL Eis o homem de Abril. Nasceu fraco e de pé. Já fraco fez-se velho. Fez-se velho a valer. Sentou-se ao pé de um muro, Atrás o sol nascia. Uma rosa rompeu. Era manhã. Bom dia!
De António Ramos Rosa, do livro Correspondência 1952-1978 entre Jorge de Sena e António Ramos Rosa Pintura de Costa Pinheiro