quinta-feira, 7 de março de 2013

O povo e a poesia....


Era uma vez um banqueiro

a Dona Isabel ligado.
Vive do nosso dinheiro,
mas nunca está saciado.
 
Vai daí, foi a Belém
E pediu ao presidente
que à sua Isabel também
desse um job consistente.
 
E o bom do senhor Cavaco
admitiu a senhora,
arranjando-lhe um buraco
e o cargo de consultora.
 
O banqueiro é o Fernando,
conhecido por Ulrich,
e que diz, de vez em quando,
«Quero que o povo se lixe!».
 
E o povo aguenta a fome?
«Ai aguenta, aguenta!».
E o que o povo não come
enriquece-lhe a ementa.
 
E ela, Dona Isabel,
com Cavaco por amigo.
não sabe da vida o fel
nem o que é ser sem-abrigo.
 
Cunhas, tachos, amanhanços,
regabofe à descarada.
É fartar, que nós, os tansos,
somos malta bem mandada.
 
Mas cuidado, andam no ar
murmúrios de madrugada.
E quando o povo acordar
um banqueiro não é nada.
 
É só um monte de sebo,
bolorento gabiru.
Fora do banco é um gebo,
um rei que passeia nu.
 
Cavaco, Fernando Ulrich,
Bancos, Troikas, Capital.
Mas que aliança tão fixe
a destruir Portugal!


(A propósito da nomeação da mulher de Fernando
Ulrich para assessora de Cavaco Silva. )

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