terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Eric Rohmer, como sempre, o artista vai , mas a obra fica...

Gostava de Eric Rohmer, dos seus filmes . Partiu quase aos 90 anos. Ver Aqui
Penso que foi pela mão dele que a primeira vez vi a bela Sandrine Bonnaire...
Jamais esquecerei o ano 2008. Com ele, também " Os Amores de Astrée e Celadon". Beleza levada ao limite, se é que há limite para o belo...

"O Marivaux do cinema francês, chamaram-lhe muitas vezes. E muitas vezes Rohmer se dedicou aos jogos amorosos e à volatilidade das paixões, nas mais diversas circunstâncias. Gostava de repetir uma frase que tinha aprendido com um seu professor no liceu, que ao que parece desconfiava da psicanálise: “o inconsciente? o inconsciente é o corpo!”. E as palavras, apenas a maneira racional de justificar e moralmente enquadrar as coisas (o desejo, a paixão) que o corpo diz sem palavras. A natureza humana: sobre ela, a obra de Rohmer é um tratado. Indispensável e inimitável."
In Público de 12/01/010

Sem título...


Imagem de Max Ernest, Spriritual repose

O mundo exterior existe como um actor num palco: está lá mas é outra coisa.

Livro do Desassossego

Que se cumpra o verbo...


Fotografias de Robert Doisneau

Muito conclusivas as observações feitas nos comentários sobre o post anterior...
Que se cumpra o verbo...
Namorar, namorar, namorar.
Até que a alma vos doa...