quarta-feira, 6 de julho de 2011

Hino à vida

Vidas...




Silenciosamente, em cada dia que passa, há uma página das nossas vidas que se vira sem que para isso tenhamos esboçado um gesto.


Assim aconteceu e foi pena...


"Ah este caminho

que já ninguém percorre

a não ser o crepúsculo"


De Matsuo Bashô, escolhas de Jorge Sousa Braga

Ver para crer... vale a pena































Continuando pelas freguesias de Lisboa . A pé vai-se melhor mas já pode levar o seu carro...




















Muito se fala , ainda bem e por boas razões, sobre a s novas clásulas de estacionamento em Lisboa.

Eu, uma militante dos TP e pedestriana por opção, sei bem o que sofri, feita barata tonta, quando no fim do século passado , por razões laborais tinha que ir todos os dias para a zona histórica de Lisboa. Ia de autocarro, o 37, mas descia a pé por todas e variadas opcões para chegar à Baixa. Passeios ocupados, lutas ferozes de carros mal estacionados, reabilitação urbana, início da proibição de carros dos não moradores, egoísmos, tentativas de construção de parque subterrâneos, mas eis que nas escavações apareciam coisas da área da arqueologia e outra guerra começava. Enfim... coisa do passado.

Hoje é um consolo ir atá ao Castelo, S. Tomé, com uma das mais belas esplanadas de Lisboa, as Portas do Sol, onde há um parque de estacionamento subterrâneo e estacionamento para moradores.

Mais recente e digno de visita, o Mercado Chão do Loureiro, logo ali ao pé do Chapitô, onde só ou na melhor das companhias , pode tomar a sua cerveja(s) e visitar o parque de estacionamente uma verdadeira galeria de arte no conceito do grafitti.

Sente-se feliz e vaidosa a "Moucha", presidente da Junta de Freguesia de S. Cristóvão e S. Lourenço, há trinta anos e em fim de mandato... o que também é preciso.