terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Melodias de sempre, serão para trabalhadores ou era uma vez Madalena .... (Eurovisão premiada em 1966 e agora por Savador em 2017)

Para as pessoas da minha geração e a viverem em cidades ligadas ao espectáculo estival, aliado ao pequeno ecrã, único entretenimento em épocas de Eurovisão, em que se ía ao café ou às Associações recreativas ou de Bombeiros, ouvir  o nacional cançonetismo não nos era indiferente.

Madalena Iglesias, Simone, António Calvário, Tony de Matos, Artur Garcia , João Maria Tudela , dos que me lembre, passavam quase 3 meses em espectáculos,  no que foi muito belo Casino da Figueira da Foz. 
Eu, teria os meus 12 anos e também tinha um pequeno e bonito livro de autógrafos vermelho , com um calhambeque desenhado, com o qual eu ía pedir autógrafos  quando passavam ou íam a outro icónico e desaparecido café , O NICOLA .

Esse livro perdeu-se, ou roubaram-mo.... Alguma rival, ciumenta,  de algum membro do grupo musical, que anos mais tarde assentou anos a fio na Figueira e onde todos debitaram a sua dedicatória.... Eles eram uns "rebenta corações"...

Madalena era bonita. O despique com Simone de Oliveira era gostoso, como gostoso era ver duas mulheres bonitas e expressivas. 
Assusto-me.... Dizem que a História só se faz ao fim de 50 anos  e eu já a começo a fazer.

(Vejo neste momento na RTP António Calvário. Não é que está novo para a idade?)



Amores e desamores ...




A grande e única paixão de Erik Satie , que o levou a compor entre 1893-94 "Vexations" , horas infinitas de piano, que em forma de performance, Joana Gama interpretou ininterruptamente, no domingo na Gulbenkian.
Arte sem limite .