sexta-feira, 24 de agosto de 2012

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Derrapando.... Cairemos...


-Ah!... Este ano vamos aprender um verbo da 1ª conjugação.... DERRAPAR.
E se derrapamos aonde iremos cair?
Eu derrapo
Tu derrapas
Ele derrapa
Nós derrapamos
....
.....

Fotografia de Martine Franck

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Aconteceu... como todos os dias acontece...



Martine Franck, belga,  morre aos 74 anos e  foi a última mulher de Henri-Cartier-Bresson.

Era fotógrafa, nos últimos anos de vida de Bresson ajudou-o a organizar o seu espólio.

Era diretora fotográfica da revista MAGNUM. ( Ver aqui)  Cl.icar em "view again"

domingo, 19 de agosto de 2012

De massacre em massacre a vida continua com repetições históricas....



Há 4 dias o massacre inesperado(?) dos mineiros na África do Sul.... Ali, à má fila.
Há 76 anos foi assassinado Frederico Garcia Lorca. Pre-me-di-ta-da-men-te.

É VERDADE

Ai que tormento me custa
querer-te como te quero!

Por teu amor dói-me o ar,
o coração 
e o chapéu.

Quem me compraria a mim
este anel que aqui tenho
e esta tristeza de linho
branco, para fazer lenços?

Ai que tormento me custa
querer-te como te quero

In, Obra Poética, Frederico Garcia Lorca ( De Canções)

Leituras breves...

«Toda a felicidade é uma inocência», diz Alexis. Adriano diz: «Toda a felicidade é uma obra-prima», o que não é bem a mesma coisa, mas é da mesma ordem. 

sábado, 18 de agosto de 2012

As palavras dos outros...

                                                      ( Este dado, clicando, mexe...)                                                                                                               

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

"OUVER".... e bom fim de semana




  • E ainda... façam uma drenagem do que é negativo. Pense no negativo meia hora por dia - e não mais- escrevendo-o ajuda a manter a sua mente limpa o resto do dia. É muito importante não reler o que se escreveu...

    Sem título...


    Dê a quem ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar

    Dalai Lama

    Bernardo Sassetti...

    quarta-feira, 15 de agosto de 2012

    Almoço de 15 de Agosto... Todas as memórias possíveis, incluindo o filme de Gianni....




    Inesquecível.... O filme, o ter conhecido Gianni no Estoril Festival Film há 4 anos, a precaridade para construir este filme...
    As suas e as minhas memórias....

    A sesta de cada um...



    Carlos, sossegue, o amor
    é isso que você está vendo:
    hoje beija, amanhã não beija,
    depois de amanhã é domingo
    e segunda-feira ninguém sabe
    o que será.
    Inútil você resistir
    ou mesmo suicidar-se.
    Não se mate, oh não se mate,
    Reserve-se todo para
    as bodas que ninguém sabe
    quando virão,
    se é que virão.
    O amor, Carlos, você telúrico,
    a noite passou em você,
    e os recalques se sublimando,
    lá dentro um barulho inefável,
    rezas,
    vitrolas,
    santos que se persignam,
    anúncios do melhor sabão,
    barulho que ninguém sabe
    de quê, praquê.
    Entretanto você caminha
    melancólico e vertical.
    Você é a palmeira, você é o grito
    que ninguém ouviu no teatro
    e as luzes todas se apagam.
    O amor no escuro, não, no claro,
    é sempre triste, meu filho, Carlos,
    mas não diga nada a ninguém,
    ninguém sabe nem saberá.”
    (Poema: Drummond, PINTURA,  A Sesta (1890) de Van Gogh)

    A Sesta , Janeiro de 1890. durante todo o tempo da sua reclusão no asilo de Saint-Paul.à falta de modelos e não podendo suportar a provação que para ele eram saídas do asilo, Vincent recorre a gravuras de mestres : é assim que copia Rembrandt, Delacroix,  Doré. Aqui foi uma gravura de Lavielle de As Quatro horas da Tarde, de Millet, que utilizou

    In, Van Gogh, a luz e a cor. de Pascal Bonafoux

    terça-feira, 14 de agosto de 2012

    A vida e a morte, lado a lado...


































    A montagem foi feita por mim, mas   surpreendentemente estas duas lojas estavam lado a lado em 2011....
    A morte e a vida lado a lado...
    Uma já desapareceu... Adivinham qual?

    segunda-feira, 13 de agosto de 2012

    Poema do dia.... "AMOR"

                                                                         Goya, Mulher Nua
    Amor o teu rosto à minha espera, o teu rosto
    a sorrir para os meus olhos, existe um
    trovão de céu sobre a montanha.

    as tuas mãos são finas e claras, vês-me
    sorrir, brisas incendeiam o mundo,
    respiro a luz sobre as folhas da olaia.

    entro nos corredores de outubro para
    encontrar um abraço nos teus olhos,
    este dia será sempre hoje na memória.

    hoje compreendo os rios. a idade das
    rochas diz-me palavras profundas,
    hoje tenho o teu rosto dentro de mim.
    José Luís Peixoto, in "A Casa, A Escuridão


    domingo, 12 de agosto de 2012

    Amanhã já é outro dia...




    Sonhos numa tarde de verão na melhor praia dos arredores... Guincho. 
    Como dizia hoje numa entrevista ao jornal Público Alberto Vaz da Silva, sobre a forma como não se deve ver o mar, por ser angustiante," é estar mortalmente triste, ou quando se tem luto na alma".
    Fui contente e vim feliz...Mas, não deixei de pensar no" mexilhão", que cada vez está mais lixado.
    Lá para o outono o mar vai bater com mais força... (reticências)
    *
    Não era senhora que eu queria, mas direitos de autor "oblige"

    Numa simples noite de agosto... bom domingo


    • A Noite Estrelada sobre o Ródano, pintada em setembro de 1889, é, para Vincent que descobriu em Arles o poder da luz, um desafio à pintura e a ilustração de uma fantasia.
      Um ano antes escrevia ao irmão: "A visão das estrelas faz-me sempre sonhar, tão simplesmente como me fizeram sonhar os pontos negros que representam no mapa cidades e aldeias. (...) Se apanhamos o comboio para nos dirigirmos a Tarascon ou Ruão. apanhamos a morte para ir para uma estrela.
      In, Van Gogh, a luz e a cor, de Pascal Bonafoux

    sexta-feira, 10 de agosto de 2012

    Praia do Tempo - poema do dia...

    Que destino nos levou -
    Tu e eu sem lei nem fé -
    Até à praia do tempo,
    Sorvendo cirros sem cor,


    Solitários entre o vento
    No refluir da maré,
    A minha na tua boca
    Mordendo a dor que beijou?

    Poema de Urbano Tavares Rodrigues, 1948

    quinta-feira, 9 de agosto de 2012

    Dizer verdades.... e o custo elevado das ditas....

    Na minha modesta opinião, o encerrar das Fundações D. Luís, que gere o Centro Cultural de Cascais e a jóia da vila, A Casa das Histórias Paula Rego, são vinganças do governo para com António Capucho, a quem algm bom senso crítico para com o 
    governo da nação não deve agradar "aos reles relvinhas" que por aí pululam...
    Esta atitude deve ser bem motivadora para que Paula Rego , na sua criatividade de monstros e montrinhos, os faça começar a rodopiar nas suas telas...

    "João Dixo je t'aime", Coisas Sem Importância...*



    A minha homenagem a João Dixo que nos deixou aos 71 anos e a boa lembrança da participação do artista nas primeiras intervenções performativas  de Vila do Conde em 1980 nas quais também estive envolvida...
    Aconteceu pois...

    *Nome da Exposição onde estiveram expostos estes quadros

    quarta-feira, 8 de agosto de 2012

    A leitura dos outros.... mas adocicadas...

    Em Paraty poderia viver e morrer de amor...
    Por Paraty, morro de amores....
    E, um dia, quem sabe, quando este meu país sair da sua pequenez, eu aí possa voltar, pela mão da
    Mónica, de "ónibus", do Rio de Janeiro até lá , para poder participar na FLIP e,  com emoção,  poder escrever o que Mónica ou Monipim faz com mestria no seu BLOGUE.
    Ler Monipim  ou conversar com Mónica, como já aconteceu numa das mais belas livrarias do Rio e uma das mais bonitas do mundo, "A Travessa", é como estar sempre a ver o céu pleno de azul ou uma noite de céu aberto com estrelas...

    terça-feira, 7 de agosto de 2012

    Hughes, o guardião da arte... Aconteceu...



    "Caprichos de Goya"
    O mais famoso crítico de arte vivo, Robert Hughes, diz que voltar os olhos para os mestres do passado será sempre essencial, pois, por mais que a arte contemporânea possa empolgar ela nunca poderá ser comparada àquilo que foi feito entre os séculos XVI e XIX. Tem uma predileção absoluta por Francisco Goya e sobre o mesmo lançou um livro de estudos por achar que o trabalho desse artista extrapola seu tempo e se consegue, através de sua obra, entender melhor a história da Espanha e da Europa. Afirma que mais que qualquer outro pintor, Goya permite que se obtenha um conhecimento profundo da natureza dos sentimentos e da idéia de justiça, assim como de seus reversos, a injustiça e a crueldade. Vive-se num mundo de ironias extremas e de paixões e agressões tão desatinadas quanto as de que trata Goya em seus quadros, diz Hughes. O crítico também acredita que se vive numa era muito pobre em matéria de artes visuais e apesar de se poder encontrar no mundo de hoje bons escultores e pintores, a idéia de que a arte atual possa um dia se igualar às enormes realizações do passado é um disparate. Artistas futuristas italianos chegaram a propor a destruição das obras de arte criadas no passado, para apagar sua influência, entretanto toda a arte feita no século XX, que teve algum valor, se baseou no passado, como as de Matisse e Picasso cujas fontes de inspiração foram extraídas dos artistas de renascença e do século XVIII, diz o crítico. Suas opiniões quanto a artistas contemporâneos não são animadoras: sobre Andy Warhol diz que sua obra teve alguma importância no começo dos anos 60, mas, no geral, acredita que a reputação do artista americano é superestimada; quanto a Marcel Duchamp, fala que nunca sentiu nenhum prazer diante das obras dele (o objetivo maior da arte é dar prazer) e a tal arte conceitual, criada por Duchamp, deu origem ao que chama de grande bobagem - as instalações - obras tolas que se precisa de bula para entender o que o artista diz. Quanto ao valor exagerado que hoje se dá a certas obras de arte profere ser danoso para a própria arte, pois o artista começa a ser valorizado em função do mercado e não da importância de suas realizações e sua transformação em bem de consumo de luxo muitas vezes dificulta que um dia o grande público possa contemplá-las em museus. Propaga que a arte contemporânea está valorizada e que, por exemplo, as obras de Damien Hirst, o mais conhecido artista inglês atual não terão valor daqui a vinte anos. Para Hughes, bienais não tem a mínima importância mostrando relevância somente para os negociantes de arte e afirma que por baixo da fachada novidadeira, a maioria desses eventos se transformou em feiras vulgares.A atmosfera do circuito internacional de arte é corrupta, vive de criar modismos para faturar conclui o crítico australiano, que por três décadas foi editor da revista americana Time e produziu ensaios brilhantes, mas, também ficou famoso por destruir reputações. 

    Consulta Google

    segunda-feira, 6 de agosto de 2012

    Historia e estórias do 6 de agosto....





    Hiroshima , mon amour... (versão integral)

    É a primeira frase que se fala no filme
    Tu n’as rien vu, à Hiroshima


    quinta-feira, 2 de agosto de 2012

    Uma passagem breve mas inevitável... Para hoje, o Zeca estava na calha...

    A memória não se apagará, e enquanto houver voz, cantaremos....
    E, mais logo,  na LX  FACTORY os amigos irão olhar para as estrelas e cantar : "traz um amigo também"...
    Não me farei esperar...