sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Há tanta ideia perdida...
Veio parar hoje às minhas mãos uma colectânea de poemas dos poetas populares alentejanos cujo 1º encontro foi em Vila Viçosa em 1981 ! Não imaginam a emoção que senti e a lembrança dos momentos de fascínio que me provocavam aqueles homens, nos encontros que depois se repetiam
na Casa do Alentejo! Os livros que tenho foram editados pelo Centro Cultural Popular Bento Jesus Caraça que não sei se ainda hoje exite.
Como aqueles homens tinham tantas ideias na cabeça e a vontade de as partilhar!
Sem cultura e sem noção
não pode haver alegria
a cultura é como o pâo
faz falta no dia a dia
José António Salgueiro(Ervanário- Monteor-o-Novo)
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Mulher a pensar, de Almada
Dada a actual conjunctura económica, social e meteorlógica.... o que poderá esta mulher , estar a pensar? Aceitam-se dicas!
Santo dia!
Ele disse...
"Não sei com que armas se vai travar a terceira guerra mundial, mas a quarta será feita com paus e pedras"...claro que não serão destas canas da India os paus a usar..., que no seu canvial são lindas de morrer! serão uma espécie de...)
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
CRÓNICA DAS PALAVRAS
CRÓNICA DAS PALAVRAS: "As palavras possuem cores secretas, odores subtis, densidades ignoradas. O discurso político conduz-nos ao nojo da frase. Pessoalmente, tento limpar o reiterado registo da aldrabice e da ignorância com a releitura dos nossos clássicos. Recomendo o paliativo. Eis-me às voltas com as Viagens na Minha Terra. Garrett não era, propriamente, uma flor imaculada. Mas foi um mestre inigualável na arte da escrita. Lembro-o porque, a seguir, revisitei o terceiro volume de As Farpas, onde Ramalho reproduz uma conversa com Herculano. O historiador retratou assim o seu companheiro das lutas liberais: 'Por cem ou 200 moedas, num dia de apuro, o Garrett seria capaz de todas as porcarias que quiserem, menos de pôr num papel, a troco de todo o ouro do mundo, uma linha mal escrita.'
Desaprendeu-se (se é que, vez alguma, foi seriamente aprendido) o vocabulário da língua. Lê-se o por aí publicado e a pobreza lexical chega a ser confrangedora. Não se trata de simplicidade; antes, desconhecimento, incultura, ausência de estudo. 'Foge de palavras velhas; mas não receies o uso de palavras antigas.' Recomendava Garrett. Palavras velhas, travestidas de 'modernidade', são, por exemplo: expectável, incontornável, enfatizar, implementar, recorrente, elencar, factível, plafonamento, exequível, checar, fracturante, imperdível, abrangente, atempadamente, alavancar, empolamento - e há mais."
Desaprendeu-se (se é que, vez alguma, foi seriamente aprendido) o vocabulário da língua. Lê-se o por aí publicado e a pobreza lexical chega a ser confrangedora. Não se trata de simplicidade; antes, desconhecimento, incultura, ausência de estudo. 'Foge de palavras velhas; mas não receies o uso de palavras antigas.' Recomendava Garrett. Palavras velhas, travestidas de 'modernidade', são, por exemplo: expectável, incontornável, enfatizar, implementar, recorrente, elencar, factível, plafonamento, exequível, checar, fracturante, imperdível, abrangente, atempadamente, alavancar, empolamento - e há mais."
Diário de Noticias, da cr´nica de Baptista-Bastos,4/o2
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
A cabala explicada às criancinhas
"Há mar e mar há ir e voltar"...A CABALA EXPLICADA ÀS CRIANCINHAS: "Alguém, por amor de Deus, que tome a iniciativa de repensar o sistema de justiça de cima a baixo, que isto está a tomar dimensões insustentáveis. O que se passou está à vista de todos: após as chatices de 2004, a investigação entrou alegremente em banho-maria até os ingleses virem melgar com aquela carta rogatória, que colocou a polícia e o Ministério Público em cheque. Vai daí, aplicou-se uma velha técnica: isto é muito aborrecido de tratar, o mais provável é não haver provas suficientes para incriminar, porque é que não deixamos a comunicação social tratar disso? Assim foi. E assim vai continuar a ser. Até o País bater no fundo"Diário de Noticias de 3/O2, artigo de João Miguel Tavares
Uma ofensa que só pode dar para rir!
Tanto ridículo é demais! Vem-se para casa de reforma antecipada ou em tempo útil , porque chegou o dia de dizer, basta!em pleno estado de choque depois de tanta afronta, e é sugerido voltar para umas horinhas de voluntariado! Que descaramento!Só sei, que por mim, e por tantos outros falo, pois cruzei-me com eles, demos imensas horas extras ao ensino, pagámos imensas coisas dos nossos bolsos...com salários parcos, pois não se foi toda a vida bem remunerado e agora mais uma sedução, mais um convite a umas mordidelas , uns pontapés e umas tantas pequenas... humilhações do dia a dia da nossa "nova" escola!
Pois, não há professores desempregados, dizem, mas é à custa dos aposentados antecipadamente... e que estes estão a fazer falta , ao que parece, estão!....
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