domingo, 19 de abril de 2009

Domingo cumprido e comprido...

Estamos na recta final de mais um domingo onde tanto ficou por fazer... há coisas que acontecem mas só tardiamente se sabem!


Andava à espera do Sol! Apareceu tímido e frio... mas fui ao seu encontro no meu pedestreanismo militante.


Máquina fotográfica na mão e lá fui guardando coisas de que gosto de encontrar. Tinha decidido não comprar nenhum jornal... mas á última da hora e já fim de tarde lá trago o " Jornal de Notícias"... só ainda vi a revista e em boa hora , pois o artigo de António Pina, versava mesmo a sua relação com os jornais , que começa há tempo a ser a minha.. e não sou nem nunca fui jornalista, apenas uma adicta de jornais ."A maior parte das vezes dou uma vista de olhos nos jornais e deixo-os. Outras, compro-os e não chego a lê-los. Ao fim de quarenta anos de jornais, sabendo como se fazem e quem os faz, é difícil não ser céptico em relação aos jornais...."(JN)
Mas o que andava já há dois dias a mexer com a minha cabecita,,, era o poema de Antero de Quental, As Fadas, pelo qual me apaixonei há uns anos, quase decorei, recitei e serviu boas causas... Agora saiu uma nova edição, daí a minha lembrança e por isso aqui deixo um cheirinho...
AS FADAS

As fadas… eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velhas de pasmar…
Umas vivem nos rochedos,
Outras, pelos arvoredos,
Outras, à beira do mar…

Algumas em fonte fria
Escondem-se, enquanto é dia,
Saem só ao escurecer…
Outras, debaixo da terra,
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder….

(excerto do livro AS FADAS de Antero de Quental)
Com ilustrações muito bonitas da Contexto e Imagem. Ainda existirá???

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu, que já fui um leitor compulsivo de jornais, agora tenho uma má relação com eles. Tenho pena que seja assim, ma começo a não ter pachorra.

Riscos e Rabiscos disse...

Não encontrava o Antero de Quental, andei com o wheel para cima e para baixo, espantei-me com o espação entre o post e o sítio para comentários julgando tratar-se duma incompatibilidade de versões... até que após estas persistências lá seleccionei o espaço aparentemente vazio e eis que vem de lá o Antero! Se foi um acaso, olhe que resultou lindamente escrever a negro sobre negro :-) soa mais ou menos a "magia da escrita", ou então àquela caneta do James Bond que desaparece após ser lida ;-)