E caiu lá do céu onde voava
Ao ré-do-chão da vida.
A um mar sem ondas onde navegava
A paz rasteira nunca desmentida...
Mas ainda dorida
No seio sedativo da planura,
A alma já lhe pede impenitente,
A graça urgente
De uma nova aventura
Miguel Torga, in DiárioXII (1977)
1 comentário:
As aventuras são o sal da vida dos Ícaros e não so, mas as quedas é que podem ser dramáticas...
Escolha interessante.
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