Casa branca em frente
ao mar enorme,
Com o teu jardim de
areia e flores marinhas
E o teu silêncio intacto
em que dorme
O milagre das coisas
que eram minhas.
A ti voltarei após o
incerto
calor de tantos gestos
recebidos
Passados os tumúltos e
o deserto
Beijados os fantasmas,
percorridos
Os murmúrios da terra
indefinida.
Em ti renascerei num
mundo meu
E a redenção virá nas
tuas linhas
Onde nenhuma coisa
se perdeu
Do milagre das coisas
que eram minhas.
Poesia inédita , publicada no DN de 27.06.09
2 comentários:
Que bom é ler sophia, hoje... e todos os dias...
Beijo
Recordar Sofia parece-me bem, mas cha so se for bem gelado...e em boa companhia, claro!
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