quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Nós e o mar...







11 comentários:

Anónimo disse...

Cuidado com o mar, assim como nos atrai também nos leva para as profundezas, de onde nunca mais saimos.
Não se deixe enredar e encantar pelo canto da sereia todas o ouvem...

Justine disse...

Fotos cheias de poesia! Mar, a nossa origem...

Mar Arável disse...

Nunca é demais

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

VOZES DO MAR

Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d'oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?...

Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?

Tens cantos d'epopeias? Tens anseios
D'amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!

Donde vem essa voz, ó mar amigo?...
... Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!

Florbela Espanca


P.S. (salvo seja)-
Sobre a informação solicitada um dia destes num comentário no Outra Margem, transcrevo esta notícia d´O Figueirense:


Um tradicional batel de sal, exemplar único no rio Mondego, construído há oito anos e que aguardava legalização, voltou a navegar e vai proporcionar passeios turísticos pelos canais adjacentes às salinas, promovidos pela autarquia.

“É uma coisa que não se consegue explicar. Como é que uma embarcação destas, de 20 metros, em madeira, tradicional, demorou quase tanto tempo [a legalizar] como se fosse um porta-aviões?”, questiona Duarte Silva, autarca da Figueira da Foz.

Acrescentou, a esse propósito, que o batel de sal, pronto a navegar desde 2001, encontrava-se numa “situação transitória”, já que, para cada saída, “tinha de ter uma autorização especial da Capitania”.

Construído em 2001 no âmbito de uma parceria formada, com fins turísticos, por associações e juntas de freguesia da Figueira da Foz e posteriormente adquirido pela Câmara Municipal, o “Sal do Mondego” é uma réplica das tradicionais embarcações de transporte de sal existentes na região até aos anos 50 do século XX.

A generalização do acesso às salinas, por via rodoviária, a partir da década de 60, levou a que os batéis de sal caissem em desuso e fossem, progressivamente, abandonados.

Baseando-se num barco parcialmente atolado na lama nos esteiros da freguesia de Lavos, de onde foram recolhidas medidas e elaborado um molde, a parceria “Sal do Mondego” entregou a construção da réplica do batel aos estaleiros Amigos da Ria, na Murtosa.

A empreitada foi supervisionada por um antigo carpinteiro naval, mestre Elísio Banca, que até aos anos 70 se assumiu como o principal construtor daquele tipo de embarcações.

Hoje o batel já não transporta sal - chegava a levar, nos tempos áureos, dez toneladas em cada viagem - mas sim turistas, embora esteja limitado a 12 pessoas e dois tripulantes, lotação diminuta que a autarquia pretende ver alterada, no futuro.

“Vai ficar junto ao Museu do Sal e permitir que quem visita o museu possa também fazer, desde que a maré assim o permita, um passeio no estuário do Mondego”, disse Duarte Silva.

Já João Carronda, presidente da junta de freguesia de Vila Verde e antigo responsável da parceria “Sal do Mondego” mostrou-se agradado pela legalização da embarcação, um “símbolo” do Mondego.

“Passei maus bocados para conseguir trazer o batel até hoje”, disse o autarca, aludindo a circunstâncias várias que dificultaram o processo, como o local de atracagem, a necessidade de reparações ou a falta de verbas.

Classificando de “muito agradável” observar o batel “devidamente legalizado para voltar a navegar na Foz do Mondego”, João Carronda conclui: “estou muito feliz”.

Anónimo disse...

Dá-me impressão que conheço esse rochedo...

joos disse...

Julgo que não conseguiria viver sem ver o mar. Um homem do mar sente assim...
Fotos lindas e bem significativas.
:)))

virita disse...

O mar, estou sentindo tanto a sua falta .ou será a falta do sal para dar algum sabor à vida???

isaflor disse...

Que bom seria ser um passaro, voar sobre o mar tendo como destino paragens mais quentes a sul que me aquecessem o coração...

isaflores disse...

http://www.youtube.com/watch?v=tWnRSIiwGzU
Retribuindo

anamar disse...

isaflores:
se o seu coração pende para sul, se o remédio está por aqui..., é caminhar, só assim se faz o caminho... caminhando
Atenta de si...

isaflores disse...

Seria...se o remedio curasse o mal dos corações que teimam em coleccionar paixões...
Seria um caminho paralelo, rastejando, não caminhando olhando o futuro e muito menos voando...
So voando bem alto, vale a pena. cara Anamar