quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Bom fim se semana...


Manuscrito de Mário-Sá Carneiro


"Nós três somos de Paris. E somos. Temos esta elegância, esta devoção, este farol de Fé, "escreveu Almada a José Pacheko, sendo o terceiro Sá-Carneiro. O elemento entre eles era a cidade- luz, a sua vivência, a ausência dela, tudo se tendo consumado no trágico suicídio do autor da "Confissão de Lúcio" em 1916. Pouco antes Sá-Carneiro escrevera a Pacheko: "Tenho tantas saudades da sua Alma - a sua alma toda em oiro! Que pena! Que pena! E chegou a admitir: " Parece-me que já nem gosto de Paris. Não sei nada, nada, nada. Um grande vazio! Nunca me esqueço da sua Alma, do seu Espírito - de toda a criatura adorável que você é. Tenho tantas saudades da sua companhia".

Numa edição muito especial da Revista Egoísta deste mês, há um tema interessantissimo de "rigor analitico " e interpretativo, feita pelo grande grafólogo, Alberto vaz da Silva , tocante ao espólio dos "três de Paris."
Desenho de Almada Negreiros



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