Criar uma ordem a partir de coisa nenhuma, sendo que essa ordem e os princípios a que obedece podem assumir contornos mais próximos de uma ideia de caos.
Seria então mais apropriado falar-se de um caos organizado, ou do fascínio - que é também um desafio - de instalar uma ordem que nasce de uma sucessão de instáveis equilíbrios, permanentemente à beira do caos: uma espécie de castelo de cartas de formas que remetem para um universo de múltiplos significados, onde os objectos são soberanos...
In catálogo de exposição de António Viana, em 1991
3 comentários:
Interessantíssimo! Gostaria de ver ao "vivo"...
Abraços
Então passa cá por casa, Justine
:))
Beijinhos e alguma saudade...
Cada vez está mais actual esta pintura ...só que em vez de estarem essas peças de oficina ,poderiam estar notas e cifrões ...e aí está o caos ...muito organizado pelos tubarões da finança!!!!!...e quem se trama e leva no toutiço com toda a engrenagem é o ZÉ POVINHO!!!
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