
O''Neill morreu a 21 de Agosto de 1986 e um quarto de século depois a sua poesia aguenta o embate da passagem do tempo, mesmo tendo em conta que era o país de antes a grande obsessão do poeta.
"Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,
golpe até ao osso, fome sem entretém,
perdigueiro marrado e sem,
narizes, sem perdizes,
rocim engraxado,
feira cabisbaixa,
meu remorso,
meu remorso de todos nós..."
"Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,
golpe até ao osso, fome sem entretém,
perdigueiro marrado e sem,
narizes, sem perdizes,
rocim engraxado,
feira cabisbaixa,
meu remorso,
meu remorso de todos nós..."
2 comentários:
Um poeta maior...
Apesar das suas contradições, é um nome incontornável na poesia portuguesa.
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