quinta-feira, 18 de agosto de 2011

João Villaret - Procissão


4 comentários:

Maria disse...

Tocam os sinos na torre da igreja...
É a segunda vez que vejo hoje este poema na net. Acho que nunca o tinha visto por aqui...

Abraço.

ERA UMA VEZ disse...

Mãe, mãezinha, o que é declamar?
Deixa ver se eu se te sei explicar: é assim alguém ler um poema com tanto sentimento, que parece que estás a ver um filme, entendes?
E o que é o vento suão?
É um vento agreste que aparece de vez em quando na região de Portalegre
E porque é que esfarela os ossos? O que é isso?

E foi mais ou menos assim que me "encontrei" com Villaret...depois com o Telmo de Frei Luis de Sousa que me causava pesadelos não fosse um dia aparecer alguém (ninguém) que fizesse com que o meu pai não pudesse ser meu pai e a minha mãe, minha mãe...Era tão pequenina.

Há muita gente que acha a poesia uma seca, mas também ainda há gente que só a conhece através da memória de Villaret.
"Tão antes" das novas e modernas tecnologias,a sua arte e a sua voz chegaram aos mais simples, aos mais rurais...e adoçou-lhes a inteligência e o coração.
Como?
Verdade e simplicidade.

Haverá outra forma de chegar ao coração de um povo???

anamar disse...

ERA UMA VEZ...
agradável conversa...
e... veio-me á memórai que não foi com Villaret que cheguei à poesia... achava-o um chato que me estragava as matinés de domingo, no café lá da terra,e, não me deixava ver os desenhos animados...
Esse veio mais tarde, no tempo certo.
A poesia chegou-me pela minha mãe que me obrigaava a decorar os poemas de Augusto Gil. E tudo ao som do vento do mar no Norte...

Depois veio o Frei Luís de Sousa...e eu sempre no papel de Maria. Daí o prazer da declamação, da voz que era maviosa e que estraguei a ensinar e ler, contar est´rias e a ler poesia ás minhas múltiplas crianças.
Essas, fazem parte do POVO, e concerteza que se deixam encantar.
Como eu gostava que elas soubessem da existência deste MAR...
Sempre,
anamar :))

ERA UMA VEZ disse...

Que bom navegar nestas águas.

Mesmo que elas não saibam...a semente ficou lá, acredite.