quarta-feira, 7 de setembro de 2011

princesa prometida - aldina duarte

6 comentários:

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

obrigado. que enorme fadista...
um abraço

O Puma disse...

Excelente

Bjs

ERA UMA VEZ disse...

Olá Anamar

Há uns anos atrás, a minha filha apresentou-me Aldina Duarte, no Olga Cadaval em Sintra, no intervalo de um concerto da Mariza.
É daquelas pessoas de quem se gosta à primeira vista. Tem um ar firme, inteligente e um sorriso muito muito doce.

Se um dia for ve-la ao Sr. Vinho, vou entregar-lhe este tema. Se ela gostar..."tá feito"

Por agora, ofereço-lhe a si. É que às vezes dá-me para isto.
Às tantas, é a nossa alma de fadista, sempre latente...

NESTE MEU CANTO

Deixa-me estar no meu canto
embrulhada em cobertores
arquivando em desencanto
a colecção dos amores

Deixa-me estar no meu canto
contando os dedos da mão
sabendo que são tão poucos
pra tanta desilusão

sonhámos eternidades
cantigas à desgarrada
sobraram versos esquecidos
perdidos em vão de escada

Deixa-me estar no meu canto
negando esta dor que sinto
dizendo que vai passar
nesta certeza que minto

Ou então se fores capaz
de quebrar o meu sossego
de voltar de novo atrás

vem rasgar o cobertor
desarruma este aconchego
ressuscita o nosso amor


Abraço.

mfc disse...

Canta bem que se farta!!

anamar disse...

Era uma vez....

Ler o seu poema em Magueija, perto de Lamego, anoitecer, lua cheia, cheiro de terra molhada, pois andei a regar ,
tomei a liberdade de o ler em voz alta.
Por unanimidade achamos que deve ir quanto antes ao Sr. Vinho.
Beijinho
Ana

ERA UMA VEZ disse...

É sempre muito estimulante ler as suas palavras.Grata por isso.
Vamos ver!!!
Bj.