Há uns anos atrás, a minha filha apresentou-me Aldina Duarte, no Olga Cadaval em Sintra, no intervalo de um concerto da Mariza. É daquelas pessoas de quem se gosta à primeira vista. Tem um ar firme, inteligente e um sorriso muito muito doce.
Se um dia for ve-la ao Sr. Vinho, vou entregar-lhe este tema. Se ela gostar..."tá feito"
Por agora, ofereço-lhe a si. É que às vezes dá-me para isto. Às tantas, é a nossa alma de fadista, sempre latente...
NESTE MEU CANTO
Deixa-me estar no meu canto embrulhada em cobertores arquivando em desencanto a colecção dos amores
Deixa-me estar no meu canto contando os dedos da mão sabendo que são tão poucos pra tanta desilusão
sonhámos eternidades cantigas à desgarrada sobraram versos esquecidos perdidos em vão de escada
Deixa-me estar no meu canto negando esta dor que sinto dizendo que vai passar nesta certeza que minto
Ou então se fores capaz de quebrar o meu sossego de voltar de novo atrás
vem rasgar o cobertor desarruma este aconchego ressuscita o nosso amor
Ler o seu poema em Magueija, perto de Lamego, anoitecer, lua cheia, cheiro de terra molhada, pois andei a regar , tomei a liberdade de o ler em voz alta. Por unanimidade achamos que deve ir quanto antes ao Sr. Vinho. Beijinho Ana
6 comentários:
obrigado. que enorme fadista...
um abraço
Excelente
Bjs
Olá Anamar
Há uns anos atrás, a minha filha apresentou-me Aldina Duarte, no Olga Cadaval em Sintra, no intervalo de um concerto da Mariza.
É daquelas pessoas de quem se gosta à primeira vista. Tem um ar firme, inteligente e um sorriso muito muito doce.
Se um dia for ve-la ao Sr. Vinho, vou entregar-lhe este tema. Se ela gostar..."tá feito"
Por agora, ofereço-lhe a si. É que às vezes dá-me para isto.
Às tantas, é a nossa alma de fadista, sempre latente...
NESTE MEU CANTO
Deixa-me estar no meu canto
embrulhada em cobertores
arquivando em desencanto
a colecção dos amores
Deixa-me estar no meu canto
contando os dedos da mão
sabendo que são tão poucos
pra tanta desilusão
sonhámos eternidades
cantigas à desgarrada
sobraram versos esquecidos
perdidos em vão de escada
Deixa-me estar no meu canto
negando esta dor que sinto
dizendo que vai passar
nesta certeza que minto
Ou então se fores capaz
de quebrar o meu sossego
de voltar de novo atrás
vem rasgar o cobertor
desarruma este aconchego
ressuscita o nosso amor
Abraço.
Canta bem que se farta!!
Era uma vez....
Ler o seu poema em Magueija, perto de Lamego, anoitecer, lua cheia, cheiro de terra molhada, pois andei a regar ,
tomei a liberdade de o ler em voz alta.
Por unanimidade achamos que deve ir quanto antes ao Sr. Vinho.
Beijinho
Ana
É sempre muito estimulante ler as suas palavras.Grata por isso.
Vamos ver!!!
Bj.
Enviar um comentário