Há 25 anos , pelas 15h, Setúbal era um mar de gente . Um mar de lama e água. Chovia sem parar. O meu luto persistia, pois dias antes tinhamos perdido a nossa querida amiga Isabel Moita, uma alta militante do PCP e reputada bióloga, premiada no estrangeiro, mas por cá ignorada pelas suas opções apaixonantes de vida.
De Zeca não posso dissociar o seu compadre e grande amigo, António Quadros, pintor e poeta. Poemou imensas canções de Zeca.
Estarão aqui hoje os dois, pois na vida também foram indissociáveis até o pintor ter partido para Moçambique.
5 comentários:
Como cantava o Zeca: Vamos mudar de rumo!
Cantemos
até que a voz nos doa
Querida Anamar
Passei primeiro pela nossa Oneto e pelo "duas ou tres coisas" onde deixei os comentários de alma.
Gostava que os lesse se lhe der jeito
A si, resta-me dizer que estivémos lá AS DUAS, entre cantos, bandeiras, povo, avançando lentamente entre o tal mar de gente.
Se ele cá voltasse...faria decerto uma canção sarcástica sobre os que se venderam...
Zeca era puro e sincero. Naqueles anos a seguir à revolução poderia ter sido tudo.
Quis ser apenas o ZECA.
Por isso mesmo será "eterno"
Ele está cá... sim!
ERA UMA VEZ...
Obrigada pela partilha.
Agora, ou já há uns dias , sei que é a Isabel. Um príncipio.
Passei nas dus "casinhas" e fiquei a saber mais qualquer coisa.
Na Figueira, be cedo comecei a saber do Zeca, ou não estivesse ele por Coimbra.
Em 69 assisti a um espetáculo memorável no Casino da Fig.
Depois mais tarde em 74, antes do ABRIL, um espetáculo memora´vel e a medo, no Sindicato dos Bancários.
Depois disso muita coisa aconteceu que de certa forma nos ligou. O País é pequeno.
Que bom saber que vive em Setúbal.Um dia quem sabe nos encontremos a ver o Sado...
Abracinho
Ana
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