segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O poeta nunca morre... vivemos das e com as suas palavras...

...entro no Amor como em casa.

"Regresso devagar ao teu 
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que 
não é nada comigo. Distraído percorro ...
o caminho familiar da saudade, 
pequeninas coisas me prendem, 
uma tarde num café, um livro. Devagar 
te amo e às vezes depressa, 
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo, 
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa. "

Manuel António Pina, in "Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo. Calma é Apenas um Pouco Tarde"


Pintura de Edward Hopper

3 comentários:

jrd disse...

É sempre cedo para ler o grande Poeta.
Abraço

Mar Arável disse...

Na verdade
Pensar escrever agir
dá muito trabalho

ERA UMA VEZ disse...

Querida amiga

No meu canto de trabalho(ou antes de prazer) tenho um texto com moldura que leio muitas vezes. Desconheço o autor. Já nem sei onde o encontrei. Muitas vezes tem sido para mim um renovado ponto de partida.

Partilho então:

"AMANHÃ
algumas vezes é prudência
muitas vezes é o advérbio dos vencidos

AGORA
(não te deixes enganar)
volta à tua vida AGORA
porque AGORA
nunca é demasiado cedo nem demasiado tarde
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Abraço.