segunda-feira, 3 de novembro de 2014
a poesia anda na rua, mas nem sempre segura...
... nem sempre pelas melhores razões.
Para matar a fome, pagar as contas correntes essenciais à vida.
Cruzei-me com Leonora Rosado, no sábado, no Chiado. Uma abordagem simpática em forma de folha A4, vinda de uma cara bonita.
Vendia livros de poemas seus e ilustrados por ela. Livros todos manuais em papel reciclado. Cada um daria o que pudesse...
Fiquei aflita. Eu de "plafonamento" rasteiro, disse-lhe que era professora aposentada...
-Ah! Não precisa de dizer mais nada... , disse ela.Puxou de uma folha com um poema feito na noite anterior, assinou e ofereceu-mo.
Nada pude fazer em troca. Mas, sei que logo que possa, irei de novo ao Chiado ou às redes sociais, procurar Leonora, e retribuir o gesto solidário . Leonora, soube logo que andávamos pela verdura, "descalças" ou de solas de sapatos bem gastas.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
~
~ ~ ~ ~ ~ Que encontro interessante, Ana!
~ ~ Se o tirano descobre, ainda obriga a poetisa a passar recibos.
~ ~ Não é da minha família, deve ter raízes alentejanas.
~ ~ A minha Leonor, sobrinha-neta, tem apenas oito anos.
~ ~ ~ ~ Uma boa e agradável semana sem chuva. ~ ~ ~ ~
~ ~ ~ ~ ~ Abraço amigo. ~ ~ ~ ~ ~
Majo,
adorei a sua "carta"... e a ela terei que responder com mais disponibilidade.
Obrigada pela visita que veio, que além de ser o meu mimo.... , também veio ajudar a corrigir algumas coisas, uma delas a mais importante. Leonora e não Leonor.
Abracinho
Ana
A vida surpreende-nos
com gestos simples
incomensuráveis
Muito belo, muito poético!
Enviar um comentário