terça-feira, 5 de julho de 2016

momentos de ouro...


Pinturas de Edouard Manet


Porque gosto de miúdos, porque fui professora, de miúdos(as)... Mãe do António, avó do Gabriel, 16 M, fizemos hoje o nosso primeiro dia de praia com todas as traquitanas, não muitas, que tal performance requer.
A maré estava baixa, lindas algas passeavam-se ao sabor da maré baixa, cardumes de belos peixes, sinal da pureza das águas,  deslizavam junto das nossas pernas.
Não tem preço o prazer de iniciar o meu pequenito nas texturas marinhas, que lhe causam ainda algum "frisson".
Ao meu colo, porto seguro, bracinhos de mel agarravam o meu pescoço.

E, de tudo um pouco aconteceu. "Petit à petit", até que um dia, quando falar, me peça :- vovó, eu quero um mar pequenino, só para mim, para eu brincar...
Há 36 anos foi o que o pai me pediu e eu eu dei-lhe o oceano, todos os oceanos do mundo.

5 comentários:

António Abreu disse...

Muito bem!

Mar Arável disse...

Uma ternura

Majo Dutra disse...

Repetindo o Mar, quanta ternura!
Que belo texto e mensagem, querida amiga!

Gostei sobremaneira deste post ilustrado
pelas cenas tão interessantes das telas
de Manet...

Dias muito felizes.
Beijinhos para ambos.
~~~~~~~~~~~~~

Manuel Veiga disse...

gostei. uma beleza de texto.

O Profeta disse...

“O que quer que ames ama-te”
Com o teu amor
Acendeste-me a luz da alma
Vivo, amo, porque a morte é o ato de regressar

Tenho um sol inteiro
Um castelo altaneiro
A saudade do amor primeiro
Tenho tanto, nada, rosa, sal fogo

Doce beijo