segunda-feira, 19 de setembro de 2016

o tributo a José Rodrigues, escultor, gravador e tudo o mais que ele quisesse ....



Li algures, a propósito da sua partida e da sua compulsão pelo desenho e pintura, que gostaria que dos seus dedos jorrassem pingos de tinta , uma cor para cada dedo , para permanentemente poder pintar. 
Há muito anos José Rodrigues fazia parte do meu modo de também de viver a vida através da arte e pela arte..
Por devoção conjugal  para com um artista plástico, Vila Nova de Cerveira e a sua Bienal, passaram a ser uma "romaria" minhota à qual não se podia faltar. Até porque o meu ex  cônjuge aí estava normalmente representado.
A vida deu outras voltas.
Há uns largos anos, talvez no inicio da Festa do Avante na Atalaia, anos 80, numa das suas bienais de pintura enamorei-me de uma gravura de José Rodrigues. Tiro e queda. Três contos e quinhentos escudos. Era caro para mim, mas faria um esforço.Só que não havia Multibanco na época, nem se andava com tanto dinheiro. Contudo, com toda a simpatia, o setor responsável,  DORN do Porto, prontificou-se a enviar-ma por correio e à cobrança . 
Uma espera em vão, e um certo desacreditar no sistema do partido que para mim não podia falhar pelo hábito da boa organização.
Soube mais tarde por voz amiga que as coisas lá pelo Norte não estavam na melhor forma de gestão...
Penosa fiquei.~
Há quatro anos, voltei a Cerveira. Sorte . Retrospectiva do trabalho de José Rodrigues.
Para o mês que vem vou lá de novo. 
Memórias avivadas.

5 comentários:

Graça Pires disse...

O Artista José Rodrigues merece todas as homenagens. Esta que que lhe prestas tem um carácter muito pessoal...
E recuperaste o quadro?
Uma boa semana, minha Amiga.
Um beijo.

anamar disse...

Viva Graça, Como dido no texto. "foi em vão"... M
a organização na DORN do Porto.

Cheguei há pouco da nossa terra.

beijinhos,

Graça Sampaio disse...

Li um artigo ótimo sobre este artista escrito pela mão do Padre Anselmo no DN. Muito bom. Muito bem escrito.

Beijinho.

anamar disse...

Graça Sampaio, viva.
Por acaso tambem li.
Razao porque nao devemos adiar os afetos.

Beijinho

Majo Dutra disse...

Lamento a tua perda da obra.
Aquele cervo no miradouro da vila, é uma imagem inesquecível.
Gostei de o conhecer melhor, pela tua meritória homenagem.
Beijinhos. ~~~~~~~~~~~
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