segunda-feira, 27 de março de 2017

Leituras breves, olhares atentos...

"Vale de Alcantara", 1956, de João Hogan


Que fazemos, Lisboa, os dois aqui,
na terra onde nasceste e eu nasci?
A. O´Neill E de Novo, Lisboa...

sábado, 25 de março de 2017

Não há sábado sem sol....

Na vidraça do meu quarto
Parece que alguém chorou
Com saudades de partir


De António Botto

(metereologia do Expresso de hoje)
Imagem do FB

terça-feira, 21 de março de 2017

Para os amigos poetas e os que vivem com alguma poesia

Nem o abstracto nem o concreto
       São propriamente poesia.
                Poesia é outra coisa.


Vitorino Nemésio , Arte Poética

Série “Quatro Estações”,  a Primavera ,obra do famoso pintor italiano Giuseppe Arcimboldo.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Da Primavera à Poesia...

"Arbustos na primavera" (1925). Paul Klee 

Amanhã é o Dia Mundial da Poesia. Não se devia fazer mais nada nem dizer mais nada nem pensar em mais nada senão em Poesia. A Poesia devia andar nas ruas, nos bairros, nos prédios, nas empresas, nos bancos, no parlamento, no Governo e na oposição. A Poesia não caça, não enche os bolsos, não serve para troca de favores nem para pagar a conta da mercearia. A Poesia é subversiva, mesmo quando parece compostinha. A Poesia descobre o futuro, muito antes de os viventes saberem onde anda o futuro. A poesia é para comer, como disse Natália Correia, dirigindo-se a todos os subalimentados do sonho.


Portugal tem muitos e muitos excelentes poetas. Passados, presentes e futuros. Conhecidos ou desconhecidos, mundanos ou incógnitos. Em Portugal fez-se, faz-se e vai continuar a fazer-se excelente poesia. Há editoras que só editam poesia. Não é tão corajoso, tão desafiante? Como se vive de sonhos? Como se mastigam os sonhos? A que sabem os sonhos?

Expresso Curto, hoje, Nicolau dos Santos, também poeta.

olhares...


sábado, 18 de março de 2017

Memoria.... "Neste filme a preto e branco, pintado de cinzento para dar cor, podia observar-se o mundo português continental a partir de uma rua. O resto do mundo não existia, estávamos orgulhosamente sós


...
Eu não ponho flores neste cemitério.
Nesse Portugal toda a gente era pobre com exceção de uma ínfima parte da população, os ricos.

Belíssima crónica de Clara Ferreira Alves, no Expresso de hoje. 
Os nascidos depois do 25 de Abril ou poucos anos antes, não sabem esta História.

Fotografias de Alfredo Cunha

quarta-feira, 15 de março de 2017

olhando o planeta Vénus da minha janela...

Menez, 1988,

Conselho


Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça.
                                                     Eugénio de Andrade

quinta-feira, 9 de março de 2017

Muitos dos meus dias....

Felix Valloton

Ontem


 Vinha eu pela beira-mar e a pensar  "Mulher". 
E também havia malquereres .


 E pensei, mudam-se os tempos actualizam-se os desejos e as vontades. 
Desfolhar um malmequer e dizer :

-  bem-me -quer , bem- me- quero..

 E por aí fora, até à última pétala. 
Uma questão de auto estima. 
Eles não sabem nem sonham , que quando damos uns pulinhos , o mundo ri e avança, como "bola colorida nas mãos de uma criança ".


terça-feira, 7 de março de 2017

"La Gieringonza " vista de Italia pelo Internazionale ...

La Gieringonza, ontem na capa da revista italiana Internazionale: http://www.internazion
ale.it/  AQUI

( do mural de Rui Curado Silva , FB )