ALMIRA
estavas sentada frente ao chá
bebias devagarinho
e eu sorvia
a tua voz de passarinho
o teu olhar brilhante
muito calma
dizias-me sempre repetidamente
sabes eu ainda quero viver muito
não quero morrer já
sabes eu tenho muito ainda para criar
e sim, eu sabia
que dos teus dedos nasciam
poemas, desenhos, pinturas
tantas e diversas obras de arte
onde o sonho cabia todo lá dentro
tu eterna menina girassol.
Celeste Craveiro
imagem: obra de Maria Almira Medina - autoretrato
estavas sentada frente ao chá
bebias devagarinho
e eu sorvia
a tua voz de passarinho
o teu olhar brilhante
muito calma
dizias-me sempre repetidamente
sabes eu ainda quero viver muito
não quero morrer já
sabes eu tenho muito ainda para criar
e sim, eu sabia
que dos teus dedos nasciam
poemas, desenhos, pinturas
tantas e diversas obras de arte
onde o sonho cabia todo lá dentro
tu eterna menina girassol.
Celeste Craveiro
imagem: obra de Maria Almira Medina - autoretrato
Hoje, mão amiga do FB, Celeste Craveiro, trouxe á minha memoria, a minha conterrânea Maria Almira Medina, filha do fundador do Jornal de Sintra.
Conheci Almira em inaugurações de exposições suas e a outras coisas ligadas ao mundo das artes. A de poemar, por exemplo.
Obrigada, Celeste. Um destes dias tomaremos um chá em Sintra, com conversas coloridas.
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