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Da ceramista ceramista Isabelle Decencière |
Primavera que Maio viu passar
Num bosque de bailados e segredos
Embalando no seio dos teus dedos
Aquela misteriosa maravilha
Que à transparência das paisagens brilha.
Tudo me é uma dança em que procuro
A posição ideal,
Seguindo o fio de um sonho obscuro
Onde invento o real.
À minha volta sinto naufragar
Tantos gestos perdidos
Mas a alma, dispersa nos sentidos,
Sobe os degraus do ar...
Poesia, Sophia de Mello Breyner Andersen, ASSÍRIO E ALVIM
1 comentário:
Adorei a escultura, Ana. Tão viva, tão expressiva!
Bom fim de semana para ti tb
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