Escolha de Miguel Cadete, Expresso Curto . Gostei do poema de Cecilia Meirelles para o dia de hoje .
Atentai , pois.
Vestiu-se para um baile que não há.
Sentou-se com suas últimas jóias.
E olha para o lado, imóvel.
Sentou-se com suas últimas jóias.
E olha para o lado, imóvel.
Está vendo os salões que se acabaram,
embala-se em valsas que não dançou,
levemente sorri para um homem.
O homem que não existiu.
levemente sorri para um homem.
O homem que não existiu.
3 comentários:
Na bela desordem de cores nos jardins
por vezes acontece um barco
à tona
com um ramo de cravos
Tantas vezes acontece o que o poema refere…
Uma boa semana, minha Amiga.
Um beijo.
Ainda resiste, no alento de um sonho.
Beijo :)
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