segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Hoje, poesia

E. Ludwwing Kirschener ,1928


Conquista

Livre não sou ,
que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.


Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!

Miguel Torga


5 comentários:

Maria disse...

Tão lindo... e que bom é ler Torga no silêncio da noite...
Obrigada!

Abraço

Mar Arável disse...

A liberdade também se conquista

mas só quando se quer

sonhar eternamente

Anónimo disse...

Merci pources poèmes, ces coeurs independente et la musique.... quand viens-tu me voir (ou voir Turner!)

APC disse...

Torga é único. quase esquecido, infelizmente.

anamar disse...

Mon amie,
qui c est `aNoel ....??? pour toi et Turner...
Bisous
:))